Filha de nobres, nascida em uma fluente família da Hungria do séc.16. Ainda criança, sofria de convulsões, seguidas de mudanças de humor e ataques de raiva. Aos 15 anos, teve o casamento arranjado com o conde Feren Nádasdy e foi morar no castelo de Cachtice.
Embora fosse muito bem educada, falava húngaro, latim e grego, a condesa não era nada polida com a criadagem. Enquanto o marido estava longe de casa ela torturava os servos. Ao ficar viúva em 1604, o seu comportamento sádico se agravou.
Cansada de maltratar os criados, a condessa começou a sequestrar pessoas em vilarejos próximos ao castelo.
As principais vítimas de meninas adolescentes virgens, vindas de famílias que prestavam serviços á ela.
A condessa teria espancado uma serva e ''descoberto' 'que o sangue derramado reduzia os sinais de envelhecimento da pele. Daí teria surgido o hábito de se banhar com sangue das adolescentes.
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Além do ''tratamento de beleza'', Elizabeth mantinha garotas acorrentadas para serem torturadas com porretes e açoites farpados. Ela arrastava as adolescentes pela neve e derramava água sobre elas até morrerem congeladas.
Para não manchar o nome da família, a ''Condessa de Sangue'' escapou da pena de morte e ficou em prisão domiciliar entre 1610-1614, quando foi encontrada morta em seu castelo
Complemento:
Uma segunda história refere-se ao comportamento de Elizabeth após a morte do marido, quando se dizia que ela se envolvia com homens mais jovens. Numa ocasião, quando estava em companhia de um desses homens, viu uma mulher de idade avançada e perguntou a ele: "O que você faria se tivesse de beijar aquela bruxa velha?". O homem respondeu com palavras de desprezo. A velha, entretanto, ao ouvir o diálogo, acusou Elizabeth de excessiva vaidade e acrescentou que a decadência física era inevitável, mesmo para uma condessa. Diversos historiadores têm relacionado a morte do marido de Elizabeth e esse episódio com seu receio de envelhecer.
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