"Vultos, Luzes Estranhas, Vozes, Sons Ocultos, Correntes de Ar Inexplicáveis, Desaparecimentos Sem Deixar Vestígios, Visões de Criaturas Bizarras, Sombras e muito mais." Por mais incrivel que pareça, todos esses fatos são reais, e acontecem no mundo todo, estando alguns desses relatos descritos nesta área. "Porisso, depois de ler esses acontecimentos, lembre-se: "Nunca deixe passar desapercebido os fatos estranhos que estão ao seu redor, pois a próxima vítima poderá ser você."
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
A Capela dos Aflitos
Quem passa pelo bairro da Liberdade, em São Paulo, pode nem perceber um pequeno beco ao passar pela Rua dos Estudantes, entre as famosas ruas Galvão Bueno e da Glória. É nesse beco que encontra-se a Capela dos Aflitos, um lugar com um passado mórbido, cheio de mistério e histórias assustadoras.
Antes de começar com a história da Capela dos Aflitos vamos voltar no tempo, por volta de 1775, quando foi inaugurado o Cemitério dos Aflitos, no mesmo local onde hoje está a Capela, construída quatro anos depois. Foi o primeiro cemitério da cidade de São Paulo. Em 1858 foi desativado após a inauguração do primeiro cemitério público da cidade: O Cemitério da Consolação (que existe até hoje).
O Cemitério dos aflitos era reservado apenas para o sepultamento de indigentes, para os escravos que não pertenciam à Irmandade do Rosário e para os condenados à morte na forca, os chamados supliciados. O santuário foi consagrado a Nossa Senhora dos Aflitos que, na tradição católica, representa a Mãe de Jesus no momento em que Ele agoniza na cruz. O cemitério ficava próximo ao Largo da Forca, onde os condenados eram executados. Hoje, nesse mesmo local, está o Largo da Liberdade, onde está a estação de metrô Liberdade.
Foi um local onde muitos sentenciados a morte durante os séculos XVIII e XIX foram enterrados. O caso mais surpreendente registrado foi o de Francisco José das Chagas, na manhã de 20 de Setembro de 1821. Chaguinha (ou Chaguinhas), que fazia parte do destacamento do primeiro Batalhão de Caçadores em Santos foi condenado à morte devido a uma revolta no batalhão pelo atraso dos soldos. Francisco José das Chagas e Joaquim José Cotintiba foram condenados a forca.
Chaguinha, como ficou conhecido, foi condenado à forca. Foram três tentativas de enforcá-lo que fracassaram porque a corda misteriosamente arrebentava, até que em uma quarta tentativa seu corpo sem vida ficou pendurado na forca. Devido a seu sofrimento, surgiu uma grande devoção a Chaguinha em torno da sua morte, que comoveu a sociedade paulistana da época. Muitos acreditavam em milagre, mas o sofrimento de três tentativas frustradas de execução causaram grande sofrimento a Chaguinha, que morreu na quarta tentativa de enforcá-lo. Muitos acham que a prova da inocência de que pretendem até hoje envolver Chaguinha, estava ali, apenas na teimosia da corda, em se negar ao enforcamento.
Acredita-se que Chaguinha ainda perambula pelo bairro da Liberdade, inconformado com o seu fim e com o de muitos outros em situações tão desesperadoras quanto a sua.
Algumas pessoas acreditam que a região é assombrada, devido à presença do cemitério e da crença que ainda existam corpos de pessoas enterradas sob a Capela.
A Capela dos Aflitos tem uma ligação muito grande com outra igreja da região, a Capela das Almas dos Enforcados, local onde escravos também eram enforcados. Mas desta falaremos em uma próxima oportunidade.
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nossa eu ja foi muito no bairro da liberdade SP mais depois dessa eu nao passo nem perto desse bairro eu vo falar pro meu pai se mudar dali eu nao quero que nenhuma auma penada pegue ele !!!
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